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Cuidado no atendimento às mulheres vítimas de violência é tema de debate no Poder Judiciário

O cuidado no atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar foi tema de debate promovido, nesta quarta-feira (27/03), pelo Poder Judiciário estadual. A iniciativa integra o projeto “Inclusão em Foco: Ciclo de Palestras para Atendimento às Populações Vulneráveis”, da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua (FCB). A jornalista Andressa Meireles foi uma das convidadas e ressaltou a necessidade de ampliar o debate sobre o tema para contemplar além da violência física. “Conversar é ferramenta social de transformação. Quando a gente se compromete com o enfrentamento da violência contra a mulher, a gente está pensando na construção de um futuro melhor para homens e mulheres. Não há só um perfil de mulheres vítimas e nem um só tipo de violência”, explicou. Idealizadora do projeto “O que não nos disseram”, com fotografias e vídeos de mulheres vítimas de algum tipo de abuso que compartilharam suas histórias para conscientizar o público sobre o assunto, Amanda Meireles lembrou a passagem da exposição pelo FCB, em agosto de 2022. “É preciso um movimento social, um engajamento de todo mundo enquanto sociedade. É preciso que homens participem do enfrentamento da violência contra mulheres que não sejam só as suas conhecidas. Porque na sua casa não acontece, mas na casa do vizinho acontece. Nós mulheres estamos em risco”, afirmou, destacando que o problema é ainda mais grave para as mulheres negras. No evento, a titular do 1º Juizado da Mulher de Fortaleza, juíza Rosa Mendonça, alertou que, entre os tipos de violência existentes, os casos ligados a abusos sexuais ainda são pouco reportados. “Apesar de a Lei Maria da Penha já existir há 17 anos, a violência sexual é subnotificada. É algo que precisamos falar muito para suscitar o conhecimento”, pontuou. A magistrada também apresentou as ações desenvolvidas pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). A juíza Teresa Germana Lopes, titular do 2º Juizado da Mulher da Capital, foi responsável por orientar e sensibilizar os participantes sobre a necessidade de proporcionar um melhor acolhimento às mulheres vítimas de violência. “As pessoas que chegam ali para denunciar estão trazendo problemas de dentro da casa. Elas estão levando a intimidade do dia a dia delas. Isso tem que ser pensado por todos desde a entrada, não somente pelos juízes”, afirmou. COORDENADORIA DA MULHER A Coordenadoria da Mulher do TJCE é uma das frentes do Judiciário cearense no combate à violência contra o público feminino. Por meio dela, são desenvolvidas atividades e projetos, bem como são disseminadas informações sobre as formas de abuso e sobre como denunciar. A unidade pode ser contatada pelo telefone 85-3207.6938. Em Fortaleza, há dois juizados especializados no assunto. O primeiro atende pelos números 85-3433-8782 e 85-3108-2971 ou pelo Whatsapp 85-3108-2978. O segundo, pelo Whatsapp 85-98732-6160. A comarca de Caucaia pode ser contatada pelo telefone 85-3108-1610 ou pelo Whatsapp 85-98127-2364. Em Juazeiro do Norte, o Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher atende pelo Whatsapp 85-98113-5748. Também há juizados especializados em Maracanaú (Whatsapp 85-98234-0590 ou 85-98234-4947) e em Sobral (Fixo 85- 3108-1689 e Whatsapp 85-98234-4888). O Poder Judiciário ainda oferece o serviço especializado da Central de Atendimento Judicial da Mulher – CAJ Mulher, que atende pelo número 85-3108-2000.
27/03/2024 (00:00)
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